An attorney had the nerve to say the child is adapted and
his mother is the paternal figure - wth???
Her lawyers are trying to put a stay in the order
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u727325.shtml28/04/2010 - 17h43
Defesa tenta suspender decisão que obriga ex-jogadora de vôlei a devolver filho aos EUA
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LUIZA BANDEIRA
da Agência Folha
No último dia dado pela Justiça para que a ex-jogadora de vôlei Hilma Caldeira, 38, entregue seu filho às autoridades, a defesa da ex-atleta dará uma última cartada para tentar suspender os efeitos da decisão judicial que determinou que o menino fosse levado de volta aos EUA, país onde nasceu.
De acordo com a advogada Cristiane Nilo Abranches de Miranda, os advogados que defendem Hilma irão impetrar dois mandados de segurança --um no TRF (Tribunal Regional Federal) e um no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, para tentar suspender o mandado de busca e apreensão referente à criança.
Para Miranda, é importante considerar que o menino, de quatro anos, já está adaptado ao Brasil. "O laudo pericial diz que ele sofrerá abalo psíquico com a ida [para os EUA]. Ele reconhece como figura paterna a mãe."
Na decisão, publicada no dia 20, o juiz João César Otoni de Matos, da Justiça Federal em Minas Gerais, deu dez dias para que a criança fosse entregue às autoridades brasileiras --ou seja, deveria ser feita nesta quinta-feira (29). Miranda afirma que a defesa vai aguardar uma decisão sobre os mandados de segurança antes de devolver o menino.
Hilma e o pai da criança, o americano Kelvin Birotte, foram casados entre 2004 e 2006. Eles se conheceram quando ele era chef na cozinha de um hotel em Las Vegas. O pai da criança diz que, em 2006, mãe e filho viajaram ao Brasil para passar três meses, e não voltaram mais para os EUA.
Segundo parentes e amigos, Hilma e o menino saíram de Belo Horizonte, onde vivem, há cerca de duas semanas. A reportagem os procurou, mas não consegue encontrá-los desde sexta-feira passada.
O caso relembra o do menino Sean Goldman, entregue ao pai americano em dezembro por decisão da Justiça. Mais uma vez, a situação envolve a Convenção de Haia, da qual o Brasil é signatário, que regula o sequestro internacional de crianças.
No caso de Hilma, caberá à Justiça americana decidir quem ficará com o menino.