Caso Sean: apesar de decisão judicial, avó diz que não há previsão para reencontrar o neto
- Justiça americana reduziu exigências de pai biológico
- Silvana Bianchi afirmou que ainda não há acordo
Daniela de Paula (
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Sean Goldman em entrevista ao programa “Dateline”, da NBC Reprodução de TV RIO - Apesar de uma decisão favorável sobre o caso do menino Sean, de 12 anos, a avó materna, Silvana Bianchi, acredita que a situação está longe de se resolver. Conforme adiantou a coluna de Ancelmo Gois, a Justiça do estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, considerou inadequadas e reduziu as exigências feitas pelo pai biológico, David Goldman, para que a avó pudesse ver o menino:
— Continuo na expectativa, mas vou aguardar a decisão do juizado americano porque um acordo com a família paterna está muito difícil. As exigências do pai são absurdas. Não há interesse por parte dele de fazer um acordo. Veja também
Segundo Silvana Bianchi, entre as obrigações que ela teria que cumprir para encontrar o menino seria arcar com os gastos de David Goldman com processo na Justiça e, principalmente, não falar em português com o neto.
— Estou aguardando há dois anos e três meses para encontrá-lo e até agora sem previsões — lamentou Silvana Biachi, acrescentando que não tem notícias de Sean desde a passagem do furacão Sandy, que varreu a costa leste dos Estados Unidos, em outubro do ano passado.
— Nem mesmo o Ministério das Relações Exteriores sabe o novo endereço dele. Sean se mudou no período das tempestades e, desde então, não tenho notícias. Tive que mandar o presente de Natal para o psicólogo. Não sei nem se ele recebeu porque não recebi nem um obrigado. Precisamos saber como está este menino. Ele tem uma irmã de 4 anos que sempre pergunta por ele. Para ela, ele é um irmão virtual.
No dia 7 de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou três pedidos de habeas corpus apresentados pela família brasileira de Sean Goldman para tentar trazer o menino de volta ao Brasil. Na prática, a decisão permite que ele continue nos EUA com o pai biológico, David Goldman, e encerra a discussão pelo Supremo do caso que ganhou contornos diplomáticos. A família brasileira do menino tentava, por meio dos habeas corpus, anular decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro ordenando que o menino fosse entregue a Goldman, nos EUA. A ida do menino foi determinada pela Justiça a pedido do pai depois que mãe, Bruna Bianchi, morreu no Brasil. Ela havia se separado de Goldman e mudado com a criança para o Rio.
A avó e o padrasto de Sean ainda discutem a decisão em diversos recursos nos tribunais. A mãe de Sean, Bruna Bianchi, veio para o Brasil em 2004 e divorciou-se de David Goldman. Em 2008, ela morreu por complicações no parto da filha que teve com o segundo marido, o advogado João Paulo Lins e Silva. O padrasto conseguiu a guarda provisória do menino, mas o pai biológico entrou com ação na Justiça Federal alegando sequestro, o que levou o assunto a ganhar repercussão internacional
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Google TranslationIf Sean: Despite court ruling, grandmother says that there is no provision to recover the grandson
U.S. court reduced requirements biological father
Silvana Bianchi said there is still no agreement
Daniela Paula (Email · Facebook · Twitter)
Published: 22/02/13 - 12h46
Updated: 22/02/13 - 14h36
Sean Goldman in interview on "Dateline," NBC Photo: Play TV
Sean Goldman in interview on "Dateline," NBC TV playback
RIO - Despite a favorable decision on the case of Sean, 12, the maternal grandmother, Silvana Bianchi, believes that the situation is far from resolved. As said the column Ancelmo Gois, Justice of the state of New Jersey, in the United States, considered inadequate and reduced the demands made by the biological father, David Goldman, that the grandmother could see the boy:
- I keep hoping, but I will await the decision of the American court because an agreement with the paternal family is very difficult. The demands of the father are absurd. There is no interest on his part to make a deal.
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According Silvana Bianchi, among the obligations that it would have to meet to find the boy would bear the expenses of David Goldman with the Justice process, and especially not speak Portuguese with his grandson.
- I'm waiting for two years and three months to find it and so far no predictions - Silvana Biachi lamented, adding that he has not heard from Sean since Hurricane Sandy, who swept the east coast of the United States in October of the year past.
- Not even the Foreign Ministry knows his new address. Sean moved during storms, and since then, I have news. I had to send a Christmas present for the psychologist. Do not even know if he received because I did not receive even a thank you. We need to know how this boy is. He has a sister 4 years who always asks for it. For her, it is a virtual brother.
On 7 February, the Federal Supreme Court (STF) denied three applications for habeas corpus presented by the Brazilian family of Sean Goldman to try to bring the boy back to Brazil. In practice, the decision allows him to continue in the U.S. with his biological father, David Goldman, and ends the discussion of the case by the Supreme gained diplomatic contours. The Brazilian family of the boy tried, through habeas corpus, annul the decision of the Federal Court of Rio de Janeiro ordering the boy was handed to Goldman, USA. The way the boy was determined by the Court at the request of his father after his mother, Bruna Bianchi, died in Brazil. She had separated from Goldman and moved with the child to Rio
The grandmother and stepfather of Sean also discuss the decision in the courts on various resources. Sean's mother, Bruna Bianchi, came to Brazil in 2004 and divorced David Goldman. In 2008, she died from complications in childbirth of daughter she had with her second husband, the lawyer Joao Paulo Lins e Silva. The stepfather got temporary custody of the boy, but the biological father has filed suit in Federal Court alleging kidnapping, which took the issue to gain international recognition
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